sexta-feira, março 06, 2009

Trade nº2

12.500 units (1 pip = 1 euro)

00:12 - USDJPY - 98.25 (Posição short)

Stop loss - 99.69

quinta-feira, março 05, 2009

Trade nº1

12.500 units (1 pip = 1 euro)

23:52 - GBPUSD 1.4133 (Posição short)


Stop loss - 1.4235

FOREX - Vamos aos Pips!


A partir de hoje vou dar início à indicação de todos os meus trades no FOREX, os quais estão centrados, sempre que haja sinais de compra/venda, nos maiores pares que baseiam os movimentos do USD: EURUSD, USDJPY, GBPUSD, USDCAD, USDCHF. Sem esquecer, obviamente, o Ouro (XAUUSD) e a Prata (XAGUSD).

Daqui a pouco vou dar as minhas posições abertas a partir das 22 horas (naturalmente não vou referir-me a todos os trades anteriores, ainda abertos ou não, pois seria fácil construir uma "carteira de encomenda").

Todas as posições são em dinheiro real e vou centrar o cálculo dos lucros/perdas em pips. Espero que possa dar algumas ideias a quem me ler, mas cada um deve fazer a sua própria análise e procurar, se necessário, aconselhamento profissional atendendo a que esta minha intervenção é meramente informativa e pessoal, não tendo outros objectivos.

domingo, fevereiro 01, 2009

A Bola de Neve da Crise


Em 17 de Março de 2008 (está quase a fazer um ano!), o actual premiado com o Prémio Nobel da Economia, Paul Krugman, num dos seus esclarecidos artigos no New York Times, jornal onde escreve todas as semanas há cerca de 10 anos, fazia uma pergunta importante: Estaremos perto de uma armadilha de liquidez?

Segundo ele, o problema da armadilha de liquidez (situação em que os meios de política monetária perdem qualquer poder) deve ter uma análise centrada no mercado. Uma coisa é clara – uma taxa central de zero por cento, ou muito próxima desse nível cria o quadro perfeito para a existência daquele problema, que constitui um perigo enorme para a recuperação da crise em que o mundo se encontra. E pouco interessa se estamos a falar da taxa da Fed ou das Treasuries de curto prazo (dívida do governo dos EUA).

Nessa data, a taxa do Fed ainda estava em 3% (baixaria no dia seguinte para 2,25%), mas a taxa de juro implícita das Treasuries até 3 meses estava a um nível muito menor, bem abaixo de 1%. Exactamente por esta razão (contrária à normal correspondência entre aqueles dois valores), Krugman concluía que os EUA já estavam perto dessa armadilha de liquidez.

Hoje, a situação é muito mais preocupante atendendo a que a taxa da FED já está entre 0% e 0,25% enquanto os yields das Treasuries de curto prazo registam valores pouco superiores a 0,10%, embora estejam nesta altura em período de alguma recuperação.

Serão precisas medidas não convencionais muito fortes por parte das autoridades financeiras americanas (e não só da FED) para ser possível estancar a queda da procura motivada pela grave diminuição da actividade económica e pelo desemprego crescente.

segunda-feira, janeiro 26, 2009

A Armadilha da Liquidez


Já sabemos que todos os exageros de quase duas décadas deram origem ao desastre do crédito, aos problemas bancários globais que atingiram o cerne de todo o sistema financeiro, tal como o conhecemos. Toda essa crise de enorme magnitude está a propagar-se pela economia mundial, de um modo rápido e profundo.

É tempo de se continuar a deitar mão de todo o arsenal de incentivos à procura e de apoio aos agentes económicos, sejam empresas ou particulares.

Mas os apoios têm um óbvio limite e o tempo parece jogar a favor desta recessão global ainda em desenvolvimento. É aqui que importa ponderar o que o futuro nos pode reservar em termos de agravamento da situação e dos meios para lhe fazer face.

Tenciono abordar com frequência, nos próximos tempos, os aspectos ligados à liquidez (ou falta dela) e aos seus correspondentes riscos, que constitui actualmente o maior problema real de todo o sistema. A chamada “armadilha da liquidez” está completamente na ordem do dia, no sentido de se conhecer até que ponto esta crise (recessão ou depressão, é cedo para o sabermos) pode ainda ser combatida por instrumentos ligados à circulação da moeda, devidamente orientada para os grupos económicos que têm maior propensão ao consumo.

A Bolsa vai continuar a ser o reflexo, ou o espelho, de tudo isto.

domingo, novembro 09, 2008

Só Um Registo...


As entidades reguladoras dos EUA fecharam mais 2 Bancos, fazendo aumentar o número de falências bancárias neste ano para 19, que compara com 3 em todo o ano de 2007 e é superior à soma dos bancos encerrados nos últimos 5 anos.

Dos 8.500 bancos apoiados pela FDIC (Federal Deposit Insurance Corp), mais de metade irão ser apoiados através de garantias temporárias para empréstimos e outros apoios, no montante global de 3 Triliões de USD. Prevê-se que a tendência de falências aumente, tendo sido indicados 117 bancos com graves problemas no 2º trimestre, acima dos 90 registados no 1º trimestre.

sábado, novembro 08, 2008

O Mágico Mundo do FOREX


Hoje vou escrever um pouco sobre o maior e mais difícil mercado financeiro do mundo: o FOREX.

É um universo de trading fascinante, com enormes potencialidades de lucros, mas onde infelizmente a esmagadora maioria dos traders tem prejuízos sustentados. Calcula-se que cerca de 95% dos investidores no FOREX tenham prejuízos no médio prazo, sendo uma pequena minoria a apresentar lucros e uma ainda muito mais reduzida parte - 1 ou 2% - a terem a capacidade de arrancar grandes lucros e a poder assim viver completamente dessa actividade.

E, no entanto, pareceria que negociar um qualquer par - como o EUR/USD, por exemplo - não teria grande dificuldade, bastando aplicar as regras normais de trading e usar stops e limites. Só que o problema é a grande alavancagem, a volatilidade dos preços e a necessidade de se estar sempre a acompanhar o mercado. Ainda por cima, os traders têm uma opinião pessoal sobre o andamento das divisas que muitas vezes choca com o setup técnico que devem negociar. Este é um erro miuto grave a evitar a todo o custo!

Deste modo, considero extremamente vantajoso arranjar um sistema de negociação mecânico
. É que as emoções, os palpites e o nosso "conhecimento" do mercado estragam normalmennte as hipóteses de uma negociação com sucesso. Muitas vezes, a confusão instala-se nos nossos espíritos, baralhamos análise técnica com fundamental e esquecemo-nos que todos os factos e notícias estão devidamente descontados nos preços, salvo situações muito, mas muito, excepcionais.

Portanto, o que eu aconselho aos que já começaram a fazer trading no FOREX é o estabelecimento de uma estratégia sólida de negociação, fria e tecnicista, que só pode efectivamente ser obtida através de um sitema mecanizado e bem testado.

sexta-feira, setembro 05, 2008

A bolha dos metais estava muito cheia


Parece ainda existir um longo caminho de descidas a percorrer, não só nos mercados accionistas como nas commodities. Estas, especialmente os metais, formaram uma bolha durante os últimos anos que terá rebentado já em 2008.

Talvez venham a ser saudáveis as grandes correcções en curso. Só fica uma questão decisiva: quanto faltará ainda descer para se atingir um fundo sólido?

domingo, agosto 24, 2008

Cª Vale do Rio Doce: empresa de nível mundial

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Chart courtesy of http://stockcharts.com

A valorização das cotações da empresa tem sido forte ao longo dos últimos anos. Em Maio passado, foi estabelecido um topo e o que se vê agora é um duplo bottom na zona dos 23.90.

Embora com fundamentais excelentes, a fase por que passam os mercados financeiros não pode ajudar este título. Ainda para mais, a EMA50 cortou em queda a EMA200, no princípio de Agosto, o que pode ser muito negativo para a evolução das cotações a médio prazo.

No entanto, teremos de esperar para ver qual o grau de resistência deste papel. Se aguentar o suporte de 23.90 e conseguir consolidar acima desse nível, isso será um factor decisivo que fará acreditar, a prazo, na possibilidade de novas subidas.

sexta-feira, agosto 22, 2008

Frase do dia

Warren Buffet disse numa entrevista à CNBC que já não está a prever mais descidas do USD. Por outro lado, pensa que se agravará o abrandamento da economia americana em 2009.

digo eu: estas opiniões dão que pensar e devem ficar bem registadas!
Jim Cramer disse anteontem sobre a Companhia Vale do Rio Doce:

"Estamos num bear market das commodities. Este título não tem feito mais nada a não ser descer. Eu, pessoalmente, sinto que há nesta empresa algum valor real. Não me quero ver livre dela mas estamos em presença de uma "don´t buy".

digo eu: quando se vive de audiências, como o nosso Jim Cramer, aparecem opiniões deste calibre. Era bom que ele soubesse que a RIO, sendo a segunda maior empresa mundial da área mineira, é das que tem mais potencial de subida, estando a efectuar a integração vertical dos seus negócios.

Nota: brevemente, vou aqui colocar o gráfico para fazer alguns comentários.
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