A economia chinesa continua a subir a um ritmo avassalador: pelos dados agora conhecidos, no 2º. trimestre deste ano o PIB chinês cresceu 11,3%.
Por outro lado, prossegue a tendência para o aumento sincronizado das taxas de juro nas principais economias mundiais.
Devido ao rápido desenvolvimento da crise no Médio Oriente, o Ouro e o petróleo atingiram níveis record entre 6ª. e 2ª. feira de manhã. E como acontece frequentemente, em vez de as cotações de ambos os activos dispararem de forma sustentada, houve antes uma forte correcção até ao fim da sessão de terça-feira. A conclusão a retirar é simples: por agora, o conflito já está descontado nos mercados e os investidores apressaram-se a fechar posições e a recolher os lucros resultantes das fortes subidas dos últimos tempos.
Com o dólar americano (USD) numa tendência de subida, numa altura em que as tensões inflacionistas poderão prolongar o ciclo de aumentos da taxa de juro pela Reserva Federal (FED), o Ouro teve uma razão acrescida para cair no curto prazo.
Em meados de Maio, o Ouro atingiu um valor máximo de 730, tendo corrigido a partir daí. O bull market que vem desde 2001 não está obviamente em causa, mas parece-me que estamos agora na última onda desta correcção do tipo A-B-C. Primeiro desceu, depois recuperou e, finalmente, vai descer de novo até um suporte final.
Mas será exactamente assim? É o que veremos nos próximos tempos, dando sempre algum espaço para que os movimentos de preços permitam ver mais claro.
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