quarta-feira, março 11, 2009

Trade nº5

Activado trailing stop de 35 pips, para assegurar um lucro mínimo de 65 pips.

Barómetro da Crise - 1


Todos esperam um relief rally nos mercados accionistas, que pode estar já em preparação. No entanto, a perspectiva global continua negativa e outra leg down será muito provável no curto/médio prazo.

Nos próximos tempos, irei apresentar diversas intervenções, de conhecidos analistas de mercado ou de grandes economistas, que possam fazer luz sobre a "situação em que nos encontramos".

Este é um vídeo sobre o petróleo (e não só) que pode ser bastante esclarecedor:

http://www.ino.com/info/300/CD147/&dp=0&l=0&campaignid=3
Trade nº5

10:03 - Compra de 10.000 units (1 pip = 0,79 euros) de GBPUSD a 1.37312 (posição longa)

Stop loss a 1.3649

segunda-feira, março 09, 2009

Trade nº 4

Venda e fecho da posição a 939.00

Lucro em pips: 232

domingo, março 08, 2009

Análise aos pares mais importantes

Chart courtesy of http://www.ino.com
O USDCHF teve uma queda de cerca de 1% na semana finda, estando agora numa zona de consolidação um pouco distante ainda dfos máximos de Dezembro.
O USDCAD registou uma subida de cerca de 1% na semana passada, mantendo um extensa consolidação após a grande subida verificada em Outubro. É agora previsível um novo ataque à resistência a 1.30.

O GBPUSD registou uma descida, em fecho, na última semana de cerca de 1,7%, mantendo a tendência de descendente que vem apresentando e denunciando mais fraqueza.

O EURUSD, em fecho semanal, desceu muito ligeiramente, mantendo a perspectiva de certa forma errática das últimas semanas mas consolidando a sua tendência descendente de curto prazo. Teremos inversão para breve?

O USDJPY subiu um pouco menos de 1% durante a última semana e mantém a tendência ascendente de curto prazo.

Em resumo, as variações mistas acima assinaladas do USD em relação a estas cinco divisas, explicam a ligeira subida do USD Index na última semana. Mas deve ser relembrado que o USD quebrou em alta a barreira dos 88 e está a consolidar acima daquele nível, apresentando, em minha opinião, um setup muito prometedor a médio prazo.

sábado, março 07, 2009

Ponto de situação nas principais divisas

click chart to enlarge
Chart courtesy of
http://www.ino.com

Comecemos pelo USD Index, que representa a base dos principais pares que vamos negociar e que é ainda - apesar de todos os problemas causados pela actual crise - a mais importante moeda do sitema financeiro mundial.

De qualquer modo, e sejam quais forem as nossas opiniões e análises em relação ao dólar, é fundamental estudar o seu outlook e depois ver como é que, na prática, isso se traduz na evolução dos principais pares.

Não nos esqueçamos que o gráfico que apresento diz respeito ao USD tomado como índice de transacções com as moedas dos seus maiores parceiros (Euro - 57,6%; Iene - 13,6%; Libra - 11,9%; Dol. Canad. - 9,1%; Coroa Sueca - 4,2%; Franco Suíço - 3,6%). Concretamente, reflecte a situação do USD como uma média ponderada destas 6 moedas contra o USD em comparação com Março de 1973 (Base 100).

Podemos observar que o USD após bater várias vezes na resistência situada na zona dos 88, quebrou em alta e está agora, "contra tudo e contra todos", acima desse nível que agora serve de suporte. Penso que não estaremos em presença de um falso breakout e é mais provável que no curto prazo o USD passe os 89, o que o levaria a médio prazo para os 95.70. Mas o USD precisa de estar mais tempo e sustentadamente claramente acima dos 89, o que ainda não acontece.

No final da tarde, apresentarei os gráficos dos 5 pares já referidos, para uma análise conjunta da semana que passou.

sexta-feira, março 06, 2009

Trade nº4

Compra de 760 units (1 pip = 6 EUR) de XAUUSD a 936.68 (posição longa)

Stop loss a 919
Trade nº 3

Venda e fecho de posição a 1.1576, para não negociar as muito importantes notícias quase a sair.

Lucro em pips: 13
Trade nº 3

11:55 - Compra de 15,000 units (1 pip = 1 EUR) de USDCHF a 1.1563 (posição longa)

Stop loss a 1.1450
Trade nº1

Stopado a 1.4235

Prejuízo em pips: 102
Trade nº2

Compra e fecho da posição a 96.74

Lucro em pips: 151
Trade nº2

Inserida trailing stop de 25 pips para assegurar um lucro mínimo de 145 pips e continuar a acompanhar o movimento de descida do par USDJPY.
Trade nº2

12.500 units (1 pip = 1 euro)

00:12 - USDJPY - 98.25 (Posição short)

Stop loss - 99.69

quinta-feira, março 05, 2009

Trade nº1

12.500 units (1 pip = 1 euro)

23:52 - GBPUSD 1.4133 (Posição short)


Stop loss - 1.4235

FOREX - Vamos aos Pips!


A partir de hoje vou dar início à indicação de todos os meus trades no FOREX, os quais estão centrados, sempre que haja sinais de compra/venda, nos maiores pares que baseiam os movimentos do USD: EURUSD, USDJPY, GBPUSD, USDCAD, USDCHF. Sem esquecer, obviamente, o Ouro (XAUUSD) e a Prata (XAGUSD).

Daqui a pouco vou dar as minhas posições abertas a partir das 22 horas (naturalmente não vou referir-me a todos os trades anteriores, ainda abertos ou não, pois seria fácil construir uma "carteira de encomenda").

Todas as posições são em dinheiro real e vou centrar o cálculo dos lucros/perdas em pips. Espero que possa dar algumas ideias a quem me ler, mas cada um deve fazer a sua própria análise e procurar, se necessário, aconselhamento profissional atendendo a que esta minha intervenção é meramente informativa e pessoal, não tendo outros objectivos.

domingo, fevereiro 01, 2009

A Bola de Neve da Crise


Em 17 de Março de 2008 (está quase a fazer um ano!), o actual premiado com o Prémio Nobel da Economia, Paul Krugman, num dos seus esclarecidos artigos no New York Times, jornal onde escreve todas as semanas há cerca de 10 anos, fazia uma pergunta importante: Estaremos perto de uma armadilha de liquidez?

Segundo ele, o problema da armadilha de liquidez (situação em que os meios de política monetária perdem qualquer poder) deve ter uma análise centrada no mercado. Uma coisa é clara – uma taxa central de zero por cento, ou muito próxima desse nível cria o quadro perfeito para a existência daquele problema, que constitui um perigo enorme para a recuperação da crise em que o mundo se encontra. E pouco interessa se estamos a falar da taxa da Fed ou das Treasuries de curto prazo (dívida do governo dos EUA).

Nessa data, a taxa do Fed ainda estava em 3% (baixaria no dia seguinte para 2,25%), mas a taxa de juro implícita das Treasuries até 3 meses estava a um nível muito menor, bem abaixo de 1%. Exactamente por esta razão (contrária à normal correspondência entre aqueles dois valores), Krugman concluía que os EUA já estavam perto dessa armadilha de liquidez.

Hoje, a situação é muito mais preocupante atendendo a que a taxa da FED já está entre 0% e 0,25% enquanto os yields das Treasuries de curto prazo registam valores pouco superiores a 0,10%, embora estejam nesta altura em período de alguma recuperação.

Serão precisas medidas não convencionais muito fortes por parte das autoridades financeiras americanas (e não só da FED) para ser possível estancar a queda da procura motivada pela grave diminuição da actividade económica e pelo desemprego crescente.

segunda-feira, janeiro 26, 2009

A Armadilha da Liquidez


Já sabemos que todos os exageros de quase duas décadas deram origem ao desastre do crédito, aos problemas bancários globais que atingiram o cerne de todo o sistema financeiro, tal como o conhecemos. Toda essa crise de enorme magnitude está a propagar-se pela economia mundial, de um modo rápido e profundo.

É tempo de se continuar a deitar mão de todo o arsenal de incentivos à procura e de apoio aos agentes económicos, sejam empresas ou particulares.

Mas os apoios têm um óbvio limite e o tempo parece jogar a favor desta recessão global ainda em desenvolvimento. É aqui que importa ponderar o que o futuro nos pode reservar em termos de agravamento da situação e dos meios para lhe fazer face.

Tenciono abordar com frequência, nos próximos tempos, os aspectos ligados à liquidez (ou falta dela) e aos seus correspondentes riscos, que constitui actualmente o maior problema real de todo o sistema. A chamada “armadilha da liquidez” está completamente na ordem do dia, no sentido de se conhecer até que ponto esta crise (recessão ou depressão, é cedo para o sabermos) pode ainda ser combatida por instrumentos ligados à circulação da moeda, devidamente orientada para os grupos económicos que têm maior propensão ao consumo.

A Bolsa vai continuar a ser o reflexo, ou o espelho, de tudo isto.
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