Com os baixíssimos níveis de inflação e com as altas e ainda por cima crescentes taxas de desemprego existentes nas maiores economias ocidentais, as taxas de juro definidas pelos Bancos Centrais não podem subir.
Pelo contrário, devem manter-se nos níveis baixos actuais ainda por bastante tempo se não quisermos inviabilizar a recuperação económica mesmo antes de ela verdadeiramente ter começado.
domingo, outubro 11, 2009
domingo, setembro 20, 2009
Como vai a crise
Os mercados têm sempre razão e normalmente espelham as perspectivas sobre a economia com uma antecedência de 6 a 9 meses.
No entanto, esses mesmos mercados podem mudar de opinião rapidamente. Com efeito, é isso mesmo que acontece na vida real com os ciclos de alta e de baixa, as correcções, inversões, etc.
Deste modo, é de grande importância termos uma opinião própria sobre a economia real, percebendo assim melhor o possível andamento futuro dos mercados de capitais.
É para nos ajudar nessa tarefa que vou transcrevendo as opiniões de grandes especialistas a nível mundial:
Paul Krugman (15/09/1009) - "Mesmo que o PIB comece agora a aumentar, nada evidencia que o gap causado pela recessão (cerca de 8% do PIB dos EUA) não continue a aumentar, o que é uma tragédia continuada (que só deixará de acontecer quando a taxa de crescimento futuro for maior do que a anterior à crise).
E isto se acreditarmos que não iremos derrapar de novo, para uma situção conhecida como recessão em W (double dip recession)".
Paul Krugman dizia isto num contexto em que defendia para o futuro próximo a concretização de novo pacote de estímulos à economia americana, medida que como se sabe tem sido objecto de grande controvérsia.
No entanto, esses mesmos mercados podem mudar de opinião rapidamente. Com efeito, é isso mesmo que acontece na vida real com os ciclos de alta e de baixa, as correcções, inversões, etc.
Deste modo, é de grande importância termos uma opinião própria sobre a economia real, percebendo assim melhor o possível andamento futuro dos mercados de capitais.
É para nos ajudar nessa tarefa que vou transcrevendo as opiniões de grandes especialistas a nível mundial:
Paul Krugman (15/09/1009) - "Mesmo que o PIB comece agora a aumentar, nada evidencia que o gap causado pela recessão (cerca de 8% do PIB dos EUA) não continue a aumentar, o que é uma tragédia continuada (que só deixará de acontecer quando a taxa de crescimento futuro for maior do que a anterior à crise).
E isto se acreditarmos que não iremos derrapar de novo, para uma situção conhecida como recessão em W (double dip recession)".
Paul Krugman dizia isto num contexto em que defendia para o futuro próximo a concretização de novo pacote de estímulos à economia americana, medida que como se sabe tem sido objecto de grande controvérsia.
quinta-feira, setembro 17, 2009
Bull Market
Desde o mínimo de Março, começámos por assistir ao que parecia uma simples correcção, depois a uma subida forte e continuada, a seguir veio uma fase de extensa consolidação e agora o mercado está de novo pujante, a subir e a continuar a quebrar barreiras no seu caminho de alta.
Estamos em Bull Market, pois isto já é de mais para um Bear Market rally!...
Estamos em Bull Market, pois isto já é de mais para um Bear Market rally!...
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domingo, agosto 09, 2009
Novamente o Cobre!
Analisemos uma situação interessante. Na minha opinião, o Cobre funciona como uma espécie de indicador avançado do comportamento futuro dos mercados e da economia em geral. É assim muito relevante o facto de o início da extrema correcção que sofreu, desde o seu máximo de Julho de 2008, ter antecipado uma das fases de maior pânico bolsista de que há memória, a qual teve lugar entre Setembro e Novembro do ano passado.
Atingido o mínimo em finais do ano passado, o Cobre teve uma subida contínua desde essa altura, acelerada a partir de Março último. Só o facto de ter ultrapassado o retracement Fibo de 50% é extraordinariamente significativo. Mas parece certo que não ficará por aqui, estando a preparar o terreno para atingir os 62%, que também correspondem a uma muito importante resistência na zona de 300.
Se essa barreira for quebrada, isso pode querer dizer que a recuperação económica irá ser mais pujante do que se esperaria. Caso isso aconteça, e desde que os níveis a atingir sejam sustentados, teremos então uma forte esperança de que a crise poderá ser vencida em 2010.
domingo, junho 28, 2009
Dow a andar para o lado
Factos mais salientes que se podem observar desde a análise anterior ao Dow:
1. Formou-se um topo num trading range muito apertado
2. O preço voltou depois para o trading range anterior, mais alargado
3. A volatilidade desceu bastante e não há motivos muito fortes para acreditar que o mercado vai cair
4. A Linha de Tendência de curto prazo, assinalada no gráfico, foi violada mas podem desenhar-se várias outras para todos os gostos, em que isso não acontece.
5. A curto/médio prazo, o movimento de preços continua a ser balizado pelas EMA200/EMA50 e pelo trading range alargado que pode vir ainda a aumentar de largura sem com isso se conseguir uma tendência definida.
sábado, junho 06, 2009
Mercados a Lateralizar
Os principais indicadores técnicos continuam favoráveis e não existem ainda sinais de venda. Mas o aumento do sentimento bullish não está a ter contrapartida em acréscimos substanciais dos preços nas últimas semanas.
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Chart courtesy of http://stockcharts.com
1) Não ultrapassar em alta os 37,5% da altura do trading range (linha verde) e inverter – normalmente com força, de volta ao trading range referido - então terá existido um falso break.
2) Ultrapassar aquela marca com os preços a manterem-se acima da linha superior do range, que passa a ser suporte então o breakout é real e, sem prejuízo de vir testar esse mesmo suporte, pode servir para catapultar as cotações mais para cima.
Dado o tempo decorrido desde o break e tendo fechado ontem acima da linha verde, acredito que estaremos na 2ª hipótese e que se dará, no mínimo, uma lateralização de preços nos próximos tempos.
Chart courtesy of http://stockcharts.com
De qualquer modo, temos de ver com atenção o actual padrão técnico do Dow (comum ao dos restantes grandes índices), que mostra a quebra clara em alta do trading range delimitado pelas duas linhas horizontais. Ficaria ainda por saber se estamos num falso break. Normalmente se nos dias subsequentes a cotação:
1) Não ultrapassar em alta os 37,5% da altura do trading range (linha verde) e inverter – normalmente com força, de volta ao trading range referido - então terá existido um falso break.
2) Ultrapassar aquela marca com os preços a manterem-se acima da linha superior do range, que passa a ser suporte então o breakout é real e, sem prejuízo de vir testar esse mesmo suporte, pode servir para catapultar as cotações mais para cima.
Dado o tempo decorrido desde o break e tendo fechado ontem acima da linha verde, acredito que estaremos na 2ª hipótese e que se dará, no mínimo, uma lateralização de preços nos próximos tempos.
sábado, maio 30, 2009
O meu Índice de Aversão ao Risco
Conforme podem ver na coluna da esquerda, logo abaixo dos quadros das carteiras, o meu "Nível de Medo" tem vindo a recuperar semana após semana, estando à beira de atingir a barreira dos 50 pontos, o que seria sinal de que, segundo os meus cálculos, a maioria dos investidores estaria solidamente optimista em relação aos mercados.
Não esqueçam que este é um indicador que regista uma expectativa para o futuro próximo, sendo sempre possíveis correcções ou inversões, de maior ou menor amplitude.
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sexta-feira, maio 29, 2009
Notas sobre o mercado - 2
O optimismo continua a ser a tónica dos mercados americanos (e não só). Ainda bem que é assim, só não sei se não será um pouco prematuro e exagerado. Veremos os próximos desenvolvimentos.
Entretanto, a General Motors (GM) vai entrar 2ª. feira no regime legal de falência, esperando-se que saia de lá dentro de cerca de 90 dias, com o Estado a deter 72,5% das suas acções, os trabalhadores 17,5% e os possuidores de obrigações da empresa 10%. Só não se sabe o que vai acontecer aos actuais accionistas! Ah, e segundo a Reuters, o governo acredita numa nova GM "altamente, mas mesmo altamente rentável". Isto é o que eu chamo confiança!!
As commodities têm vindo a subir nos últimos tempos, mas hoje (final de Maio para os mercados) sentiu-se mais essa força, especialmente em duas muito especiais que vão além dessa qualificação, já que são Metais Preciosos - só no mês de Maio, o Ouro subiu 10% e a Prata cavalgou uns fantásticos 26,7%!
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quinta-feira, maio 28, 2009
Notas sobre o mercado - 1
Dois problemas que a economia dos EUA tem que continuar a digerir, com reflexos na actividade global: Mercado da habitação (ainda e sempre ele!) e Mercado das Treasuries (um problema novo, que vem crescendo).
No meio do optimismo generalizado (no longo prazo podemos estar todos bem, mas há quem pense que é já no Verão deste ano...), dados de Abril mostram que as casas para vender aumentaram 8,8%, quase atingindo os 4 milhões, e que 50% das vendas de Março foram realizadas em processos de hasta pública ou equiparados.
Entretanto, as Obrigações do Tesouro americano (Treasuries) não cessam de descer em todos os prazos, tendo iniciado um bear market em finais de Dezembro passado. Daqui resulta directamente um aumento continuado dos juros reais da economia, o que - para além de outros efeitos adversos - só vem dificultar e muito os já de si complicados esforços para a recuperação da economia.
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sábado, maio 23, 2009
Duas Novas Carteiras
Enquadrado num projecto muito atractivo e interessante do Clubeinveste, que tem em execução uma plataforma simuladora de Portfolio Management, apresento no canto superior esquerdo deste blog os gráficos e a evolução dos dois portfolios de dinheiro virtual que estou a gerir, à semelhança de mais uma vintena de participantes.
Toda a evolução, composição, operações abertas e fechadas, análises e justificação de trades relativos às carteiras podem ser vistas naquele site, sendo as regras de negociação totalmente decalcadas na realidade dos mercados. Sendo um verdadeiro desafio de gestão, é uma forma de um conjunto de traders transmitir a sua visão e opinião sobre os melhores investimentos construindo carteiras rentáveis que são compostas por um máximo de 20 posições diferentes, cada uma de 5.000 euros, totalizando à partida uma base de investimento de 100.000 euros.
Concretamente, uma das minhas carteiras - a RISK, gerida com o nickname de Flash Gold - é especializada exclusivamente em activos do Ouro e da Prata, não podendo incluir quaisquer outros.
A minha segunda carteira - a VERY, gerida com o nickname de Comentador - é especializada em acções do Dow e activos com ele relacinados, mas inclui também outros investimentos, até 25% do total (5 posições), especialmente do PSI-20.
A minha carteira RISK está a ter um comportamento muito positivo já que desde o passado dia 12 de Maio, dia do início deste projecto, conseguiu uma valorização de 8,09%, que representa por sua vez mais 10,53% do que o SPX, um dos benchmarks escolhidos.
A outra carteira (VERY) tem tido uma evolução mais difícil, fruto da fase em que se encontram os mercados, da minha postura mais prudente e de uma ou outra escolha de posições que não resultaram.
Mas estamos no princípio de um processo que continuará sem prazo limite e que vai certamente originar enormes alterações ao longo do tempo e, tudo leva a crer, um interesse crescente.
sábado, maio 02, 2009
sábado, abril 04, 2009
Ponto de Situação
Vários temas cruzados:
1. Mercado cambial muito arriscado mas sempre com boas oportunidades de entrada (não tenho tido o tempo mínimo que é indispensável). Para a semana vou seguir o AUD/USD e talvez entre longo.
2. Fala-se muito que já atingimos o fundo (nos mercados accionistas, na crise imobiliária, nas commodities, etc.). Aproximamo-nos, portanto do melhor dos mundos... Vamos ver se, então, não valerá este ano uma das máximas de Wall Street -"Sell in May and go away".
3. Coitado do Ouro! O FMI decidiu vender 403,3 toneladas das suas reservas de Ouro para investir nos mercados e reorganizar o seu balanço. Embora o dito Ouro só possa ser vendido após ratificação da maior parte dos parlamentos dos 185 Estados membros, o metal dourado e precioso já deu um imediato sinal de venda.
4. As políticas de quantitative easing (intervenção directa nos mercados) dos principais Bancos Centrais (o BCE ainda não aderiu a isso) parecem estar a dar frutos. Tecnicamente está-se a lançar inflação para o sistema e a puxar desalmadamente pela procura. Eu estou de acordo que agora é em muitos casos essencial, mas quando se quiser travar isso não se vai conseguir e os défices irão dar cabo de tudo durante largos anos. Talvez voltemos à época das grandes taxas de inflação. Espero estar enganado!
sexta-feira, março 20, 2009
Barómetro da Crise - 4
Nítidamente, anda optimismo no ar mesmo que seja fruto de pequenas migalhas obtidas por via deste bearmarket rally empurrado pelas medidas determinadas de Bernanke e elas próprias enquadradas por indicadores com uma luz muito ténue, lá mesmo no fundo do túnel.
Mas não neguemos agora esse estado de espírito e analisemos este link:
http://www.optimist123.com/optimist/2009/03/the-fed-has-been-printing-money-so-what.html
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quarta-feira, março 18, 2009
O USD põe e dispõe
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Chart courtesy of http://www.ino.com
Como tinha dito há dias, o USD, que continua a ser a moeda mais importante do sistema financeiro mundial, tem servido de reserva de valor nesta crise profunda que atravessamos e, nesse papel, tinha vindo a subir de valor nos últimos meses.
Mas um facto muito importante foi o de o USD não ter tido força para se manter efectivamente acima da barreira dos 88-89, tendo já baixado nos últimos dias para baixo dessa resistência.
Quando hoje a FED decidiu comprar quase 1 trilião de dólares de títulos hipotecários e 300 biliões de Treasuries de longo prazo para fortalecer o sector de crédito em geral e o da habitação em particular, o mercado viu mais longe, e acreditou que estejamos no início do verdadeiro ataque à crise e de um concreto início de recuperação. Perspectivas de melhores dias retiram a condição de reserva de valor ao USD, que desceu há poucas horas centenas de pips de uma assentada contra as principais moedas (Euro, Iene e Libra inglesa).
Parece que os dados estão lançados e que a história da crise vai começar a mudar. Será mesmo desta?
Chart courtesy of http://www.ino.com
Como tinha dito há dias, o USD, que continua a ser a moeda mais importante do sistema financeiro mundial, tem servido de reserva de valor nesta crise profunda que atravessamos e, nesse papel, tinha vindo a subir de valor nos últimos meses.
Mas um facto muito importante foi o de o USD não ter tido força para se manter efectivamente acima da barreira dos 88-89, tendo já baixado nos últimos dias para baixo dessa resistência.
Quando hoje a FED decidiu comprar quase 1 trilião de dólares de títulos hipotecários e 300 biliões de Treasuries de longo prazo para fortalecer o sector de crédito em geral e o da habitação em particular, o mercado viu mais longe, e acreditou que estejamos no início do verdadeiro ataque à crise e de um concreto início de recuperação. Perspectivas de melhores dias retiram a condição de reserva de valor ao USD, que desceu há poucas horas centenas de pips de uma assentada contra as principais moedas (Euro, Iene e Libra inglesa).
Parece que os dados estão lançados e que a história da crise vai começar a mudar. Será mesmo desta?
Upgrade do Site
Como tem sido óbvio, estou a efectuar muitas alterações no site, de modo a torná-lo autosuficiente em termos de gráficos actualizados permanentemente em relação aos activos e índices mais importantes.
É um trabalho complexo mas espero que esteja acabado nesta quarta feira, sem prejuízo de melhorias posteriores.
O Índice de Aversão ao Risco está em testes finais e não tenho dúvidas em afirmar que pode constituir uma ferramenta nova para qualquer trader no sentido de mostrar o sentimento geral do mercado, em termos de um indicador avançado geral.
Vou continuar a privilegiar o trading em divisas, mas todo o cuidado é pouco, e não tenho tido tempo para tomar posições. Talvez na 5ª feira faça outro trade, se a oportunidade surgir.
domingo, março 15, 2009
USDCAD e GBPUSD
Dos principais pares são estes dois os que, para mim, apresentam setups mais interessantes. Com efeito, a libra está a testar mínimos de muitas décadas, a 1,3650/1,37 e uma coisa é certa: esse fulcral suporte se aguentar, irá propiciar uma inversão no par bastante agressiva. Se acontecer o contrário (menos provável), então teremos a libra em free-fall. Claro que serão factores fundamentais de peso que ditarão o movimento futuro.
Em relação ao Dólar Canadiano pode acontecer que a resistência a 1.30 aguente e que o triplo topo funcione com todas as suas consequências.
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sexta-feira, março 13, 2009
Barómetro da crise - 3
Tempos extraordinariamente difíceis arrastam medidas excepcionais como as que estão a ser tomadas pelo Banco Nacional da Suíça (BNS), ao diminuir as taxas de juro de forma a que elas se situem a curto prazo ao nível de 0,25% e, numa acção nunca efectivada desde 1995, a indicar que iria intervir decididamente nos mercados cambiais para não deixar subir mais o Franco Suíço, especialmente em relação ao Euro.
Um assunto a seguir com a maior atenção.
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quinta-feira, março 12, 2009
Barómetro da Crise - 2
O link de hoje é um excelente artigo do Prémio Nobel da Economia Paul Krugman. Ele, que é democrata, não tem contemplações em criticar de uma forma profunda a política económica do Presidente Obama, de quem aliás tem sido admirador.
Eu diria que a situação não tende para melhorar no médio prazo, como alguns julgam. Isto não vai lá com meras atitudes de optimismo mas com medidas certeiras e é bem possível que a inversão completa desta crise ainda esteja bastante longe.
http://www.nytimes.com/2009/03/09/opinion/09krugman.html?_r=1
quarta-feira, março 11, 2009
Barómetro da Crise - 1
Todos esperam um relief rally nos mercados accionistas, que pode estar já em preparação. No entanto, a perspectiva global continua negativa e outra leg down será muito provável no curto/médio prazo.
Nos próximos tempos, irei apresentar diversas intervenções, de conhecidos analistas de mercado ou de grandes economistas, que possam fazer luz sobre a "situação em que nos encontramos".
Este é um vídeo sobre o petróleo (e não só) que pode ser bastante esclarecedor:
http://www.ino.com/info/300/CD147/&dp=0&l=0&campaignid=3
domingo, março 08, 2009
Análise aos pares mais importantes
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O USDCHF teve uma queda de cerca de 1% na semana finda, estando agora numa zona de consolidação um pouco distante ainda dfos máximos de Dezembro.
O USDCAD registou uma subida de cerca de 1% na semana passada, mantendo um extensa consolidação após a grande subida verificada em Outubro. É agora previsível um novo ataque à resistência a 1.30.
O GBPUSD registou uma descida, em fecho, na última semana de cerca de 1,7%, mantendo a tendência de descendente que vem apresentando e denunciando mais fraqueza.
Em resumo, as variações mistas acima assinaladas do USD em relação a estas cinco divisas, explicam a ligeira subida do USD Index na última semana. Mas deve ser relembrado que o USD quebrou em alta a barreira dos 88 e está a consolidar acima daquele nível, apresentando, em minha opinião, um setup muito prometedor a médio prazo.
O EURUSD, em fecho semanal, desceu muito ligeiramente, mantendo a perspectiva de certa forma errática das últimas semanas mas consolidando a sua tendência descendente de curto prazo. Teremos inversão para breve?
Em resumo, as variações mistas acima assinaladas do USD em relação a estas cinco divisas, explicam a ligeira subida do USD Index na última semana. Mas deve ser relembrado que o USD quebrou em alta a barreira dos 88 e está a consolidar acima daquele nível, apresentando, em minha opinião, um setup muito prometedor a médio prazo.
sábado, março 07, 2009
Ponto de situação nas principais divisas
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Chart courtesy of http://www.ino.com
Chart courtesy of http://www.ino.com
Comecemos pelo USD Index, que representa a base dos principais pares que vamos negociar e que é ainda - apesar de todos os problemas causados pela actual crise - a mais importante moeda do sitema financeiro mundial.
De qualquer modo, e sejam quais forem as nossas opiniões e análises em relação ao dólar, é fundamental estudar o seu outlook e depois ver como é que, na prática, isso se traduz na evolução dos principais pares.
Não nos esqueçamos que o gráfico que apresento diz respeito ao USD tomado como índice de transacções com as moedas dos seus maiores parceiros (Euro - 57,6%; Iene - 13,6%; Libra - 11,9%; Dol. Canad. - 9,1%; Coroa Sueca - 4,2%; Franco Suíço - 3,6%). Concretamente, reflecte a situação do USD como uma média ponderada destas 6 moedas contra o USD em comparação com Março de 1973 (Base 100).
Podemos observar que o USD após bater várias vezes na resistência situada na zona dos 88, quebrou em alta e está agora, "contra tudo e contra todos", acima desse nível que agora serve de suporte. Penso que não estaremos em presença de um falso breakout e é mais provável que no curto prazo o USD passe os 89, o que o levaria a médio prazo para os 95.70. Mas o USD precisa de estar mais tempo e sustentadamente claramente acima dos 89, o que ainda não acontece.
No final da tarde, apresentarei os gráficos dos 5 pares já referidos, para uma análise conjunta da semana que passou.
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sexta-feira, março 06, 2009
quinta-feira, março 05, 2009
FOREX - Vamos aos Pips!
A partir de hoje vou dar início à indicação de todos os meus trades no FOREX, os quais estão centrados, sempre que haja sinais de compra/venda, nos maiores pares que baseiam os movimentos do USD: EURUSD, USDJPY, GBPUSD, USDCAD, USDCHF. Sem esquecer, obviamente, o Ouro (XAUUSD) e a Prata (XAGUSD).
Daqui a pouco vou dar as minhas posições abertas a partir das 22 horas (naturalmente não vou referir-me a todos os trades anteriores, ainda abertos ou não, pois seria fácil construir uma "carteira de encomenda").
Todas as posições são em dinheiro real e vou centrar o cálculo dos lucros/perdas em pips. Espero que possa dar algumas ideias a quem me ler, mas cada um deve fazer a sua própria análise e procurar, se necessário, aconselhamento profissional atendendo a que esta minha intervenção é meramente informativa e pessoal, não tendo outros objectivos.
domingo, fevereiro 01, 2009
A Bola de Neve da Crise
Em 17 de Março de 2008 (está quase a fazer um ano!), o actual premiado com o Prémio Nobel da Economia, Paul Krugman, num dos seus esclarecidos artigos no New York Times, jornal onde escreve todas as semanas há cerca de 10 anos, fazia uma pergunta importante: Estaremos perto de uma armadilha de liquidez?
Segundo ele, o problema da armadilha de liquidez (situação em que os meios de política monetária perdem qualquer poder) deve ter uma análise centrada no mercado. Uma coisa é clara – uma taxa central de zero por cento, ou muito próxima desse nível cria o quadro perfeito para a existência daquele problema, que constitui um perigo enorme para a recuperação da crise em que o mundo se encontra. E pouco interessa se estamos a falar da taxa da Fed ou das Treasuries de curto prazo (dívida do governo dos EUA).
Nessa data, a taxa do Fed ainda estava em 3% (baixaria no dia seguinte para 2,25%), mas a taxa de juro implícita das Treasuries até 3 meses estava a um nível muito menor, bem abaixo de 1%. Exactamente por esta razão (contrária à normal correspondência entre aqueles dois valores), Krugman concluía que os EUA já estavam perto dessa armadilha de liquidez.
Hoje, a situação é muito mais preocupante atendendo a que a taxa da FED já está entre 0% e 0,25% enquanto os yields das Treasuries de curto prazo registam valores pouco superiores a 0,10%, embora estejam nesta altura em período de alguma recuperação.
Serão precisas medidas não convencionais muito fortes por parte das autoridades financeiras americanas (e não só da FED) para ser possível estancar a queda da procura motivada pela grave diminuição da actividade económica e pelo desemprego crescente.
segunda-feira, janeiro 26, 2009
A Armadilha da Liquidez
Já sabemos que todos os exageros de quase duas décadas deram origem ao desastre do crédito, aos problemas bancários globais que atingiram o cerne de todo o sistema financeiro, tal como o conhecemos. Toda essa crise de enorme magnitude está a propagar-se pela economia mundial, de um modo rápido e profundo.
É tempo de se continuar a deitar mão de todo o arsenal de incentivos à procura e de apoio aos agentes económicos, sejam empresas ou particulares.
Mas os apoios têm um óbvio limite e o tempo parece jogar a favor desta recessão global ainda em desenvolvimento. É aqui que importa ponderar o que o futuro nos pode reservar em termos de agravamento da situação e dos meios para lhe fazer face.
Tenciono abordar com frequência, nos próximos tempos, os aspectos ligados à liquidez (ou falta dela) e aos seus correspondentes riscos, que constitui actualmente o maior problema real de todo o sistema. A chamada “armadilha da liquidez” está completamente na ordem do dia, no sentido de se conhecer até que ponto esta crise (recessão ou depressão, é cedo para o sabermos) pode ainda ser combatida por instrumentos ligados à circulação da moeda, devidamente orientada para os grupos económicos que têm maior propensão ao consumo.
A Bolsa vai continuar a ser o reflexo, ou o espelho, de tudo isto.
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